A preservação da Concha Acústica da cidade como um espaço aberto para a comunidade, em vez de se tornar em hotel ou qualquer outro empreendimento privado, foi uma das deliberações da II Conferência Municipal de Cultura de Niterói, realizada neste último final de semana, dias 17 e 18, na UFF. Situada próxima à Estação das Barcas, a Concha Acústica é hoje um espaço de atividades de lazer e de práticas esportivas da população niteroiense, porém, sua área é motivo de cobiça de diversos projetos imobiliários. A Conferência de Cultura da cidade – que reuniu mais de 100 representantes da sociedade civil e do setor cultural da Prefeitura – disse não à especulação.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Conferência de Cultura defende Concha Acústica e escolhe delegado
A preservação da Concha Acústica da cidade como um espaço aberto para a comunidade, em vez de se tornar em hotel ou qualquer outro empreendimento privado, foi uma das deliberações da II Conferência Municipal de Cultura de Niterói, realizada neste último final de semana, dias 17 e 18, na UFF. Situada próxima à Estação das Barcas, a Concha Acústica é hoje um espaço de atividades de lazer e de práticas esportivas da população niteroiense, porém, sua área é motivo de cobiça de diversos projetos imobiliários. A Conferência de Cultura da cidade – que reuniu mais de 100 representantes da sociedade civil e do setor cultural da Prefeitura – disse não à especulação.
sábado, 10 de outubro de 2009
Rádios comunitárias discutem propostas para a Conferência Nacional de Comunicação
“Representamos atualmente o maior modelo de comunicação pública não estatal do país”, diz Alan Camargo, da Associação Cultural Espaço Comunitário, de Encruzilhada do Sul (RS), com base nas mais de 3,8 mil concessões do Ministério das Comunicações a rádios comunitárias de todo o pais desde a aprovação da Lei 9.612, de 1998.
“Somos um poder de comunicação não apenas pela capacidade de atingir um número significativo da população, mas por nosso próprio modelo de gestão comunitária”, defende Camargo, embora a própria coordenação da Abraço afirme que só uma minoria das associações e fundações autorizadas a explorar o serviço de radiodifusão comunitária se enquadre no perfil exigido por lei.
“Mas quando uma rádio realmente funciona como comunitária, quando ela está no bairro, divulgando as questões locais, ela atinge um índice de audiência enorme, independente do grau de interferência das rádios comerciais”, ressalta João Carlos Santim, da Rádio Ascucca de Campos Novos (SC). Segundo ele, o veículo atinge 70% da audiência local, ao promover a diversificação cultural. Porém, ele se queixa da impossibilidade de as rádios comunitárias disputarem parte das verbas públicas destinadas à publicidade.
Camargo, Santim e representantes de rádios comunitárias de várias partes do país participam desde ontem (9), em Brasília, de um a conferência organizada pela Abraço para discutir, entre outros assuntos, a participação dos radiocomunicadores na Confecom. Segundo o coordenador de comunicação nacional da Abraço, Josué Franco Lopes, os dois primeiros dias do encontro servirão para capacitar os representantes das rádios comunitárias para integrarem a Rede Abraço, um espaço para a troca de conteúdos entre rádios comunitárias de todo o país, e a usar tecnologias de comunicação como os softwares livres. Já o domingo servirá para a discussão e produção de um documento com as propostas que o setor levará à Confecom.
Para a Abraço, a realização de uma conferência nacional é fruto da luta dos movimentos que defendem a democratização da comunicação, representando uma oportunidade de avançar na construção de uma Lei Geral da Radiodifusão que contemple os setores público, estatal e privado e assegure o livre funcionamento das rádios comunitárias.
Entre algumas das propostas defendidas pela Abraço estão a criação de uma subsecretaria dedicada à radiodifusão comunitária e de representações estaduais do Ministério das Comunicações como forma de desburocratizar e tornar mais transparente o processo de concessão para funcionamento de rádios comunitárias.
Outras propostas preveem a revogação da atual legislação, que considera crime a operação de emissoras não autorizadas, a anistia para pessoas processadas ou punidas por operarem rádios comunitárias sem autorização, a devolução dos equipamentos confiscados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o aumento da potência dos atuais 25 watts para até 250 watts, de acordo com as características territoriais de cada cidade.
Há ainda uma sugestão de que a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), à qual pertence a Agência Brasil, na condição de empresa pública, implante uma nova mentalidade de rede nacional de rádio e televisão, regionalizando a produção cultural, artística e jornalística com a criação de seis centros de produção regionais.
Fonte: Agência Brasil
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Sim, nós podemos
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Conferência de Cultura
Fernando Paulino
Nos próximos dias 17 e 18 de outubro – sábado e domingo -, a cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, estará realizando a sua Conferência de Cultura, preparatória das conferências estadual e nacional. Na pauta, a discussão de políticas públicas que permitam uma maior inclusão cultural da sociedade. Cultura é fator de desenvolvimento social e econômico e também de autoestima e valorização humana. Mais gente participando de atividades culturais, mais dinâmica e autônoma será a sociedade.
O Brasil, de modo geral, ainda está engatinhando no apoio oficial à cultura. Somente em setembro passado, por exemplo, a Câmara Federal aprovou, em comissão especial, uma Proposta de Emenda à Constituição-PEC, aumentando a destinação de recursos públicos para a cultura. Pela proposta que ainda vai à votação em plenário, a União aplicará 2%, os estados, 1,5%; e os municípios, 1% dos impostos arrecadados. Para se ter uma idéia da ampliação do volume de recursos, vale lembrar que atualmente a União destina apenas 0,5% da sua arrecadação para o item cultura, o que significa algo em torno de R$ 1,3 bilhão. Passando a PEC, haveria R$ 5,3 bilhões de verbas federais para o setor.
Também é de setembro último decisão da Assembléia Legislativa do Estado do Rio revogando lei que, na prática, proibia a realização de bailes funks. Mais que a eliminação da lei, o funk passou a ser considerada oficialmente uma autêntica manifestação cultural, produzida sobretudo nas comunidades carentes, desprovidas de espaços culturais e de acessos à cultura produzida no asfalto. O funk, por muitos anos, passou por perseguições oficiais que bem lembram o que o samba – também iniciado em comunidades carentes – enfrentou, nas primeiras décadas do século XX, quando portar um simples pandeiro era motivo de prisão do sambista. São ações preconceituosas que, ao longo da história, marcaram a produção de atividades culturais surgidas em áreas carentes, onde a maioria das pessoas é pobre e negra.
O grande desafio das conferências culturais que se avizinham é de garantir a inclusão da população mais desfavorecida, penalizada não só por um sistema econômico injusto porque excludente, como também por uma política de Comunicação Social altamente concentradora e discriminadora. O apoio à cultura só será politicamente correto se as manifestações de cultura popular forem contempladas. Desta maneira, aí sim, estaremos praticando efetivamente a inclusão cultural.
No caso da Conferência de Niterói, há problemas à vista: setores oriundos da academia veem atividades culturais mais como objeto de estudo – certamente, antropológico -, em vez de serem consideradas agentes fundamentais dessa grande produção cultural que insiste em nascer nas ruas, nos guetos, nos becos.
Na reunião do dia 5 de outubro último do Conselho Municipal de Cultura de Niterói, por 5 votos a 2, foi aprovado um casuísmo: a figura do delegado biônico. Pelo entendimento da maioria dos conselheiros, uma cota da delegação que será escolhida na conferência municipal para a conferência estadual ficaria reservada para o conselho, sem necessidade de passar pelo crivo democrático da conferência. Tenta-se criar a figura do delegado biônico. O assunto, porém, voltará a ser discutido na conferência, no momento de aprovação do seu regimento interno.
Penso que, em vez de estabelecer previamente privilégios, é preciso criar mais oportunidades para o universo cultural. O Conselho Municipal, se trabalhar neste sentido, será automaticamente reconhecimento como instituição e, em conseqüência disso, terá espaço na delegação que sairá da conferência. Sem necessidade de casuísmo regimental.
Como se vê, o debate cultural em Niterói promete. Anote na agenda: dias 17 e 18, das 9h às 19h, no campus Gragoatá da Universidade Federal Fluminense-UFF.
Fernando Paulino é jornalista, escritor e membro do Conselho Municipal de Cultura de Niterói.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Metrô Rio- Niterói é
Em solenidade de abertura do seminário que reúne os municipios do Conleste, o reitor da UFF, Roberto Salles, cobrou das autoridades públicas a retomada do projeto Metrô Rio Niterói como obra fundamental para organizar o transporte de massa e absorver os impactos do Comperj sobre a Região do Leste Fluminense.
Sobre o tema Direito à cidade nos municípios do Conleste e os objetivos de desenvolvimento do milênio os representantes dos municípios de Niterói, Itaboraí, Maricá, Tanguá, Silva Jardim, Rio Bonito, Casimiro de Abreu e Araruama discutiram questões como saneamento básico, desenvolvimento sustentável, planejamento urbano, política nacional de habitação, entre outros assuntos.
Leia mais no Blog do Kerbel.
sábado, 26 de setembro de 2009
João Nacif

No dia 09 de outubro, o cantor e compositor niteroiense se apresenta no Sesc-Niterói mais detalhes no Agenda Niterói.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Morre autora que divulgou Niterói em novela
Em Beleza Pura, parte da trama tem Niterói como cenário ( o personagem principal morava na cidade), a novela contribuiu para projetar o município em rede nacional, divulgando suas belezas naturais e arquitetônicas.
O corpo da autora será velado amanhã, a partir das 10h, na capela 1 do cemitério Memorial do Carmo, no Rio.
sábado, 19 de setembro de 2009
Noticias de Niterói na rede
Nos meios eletrônicos a situação não é diferente, são reduzidas as informações sobre a cidade, sua vida cotidiana, decididamente não está na rede. O Niterói Rede Notícia surge para mudar este panorama, a partir de agora a cidade vai poder se identificar com o conteúdo oferecido.
É um novo canal repleto de novidades para os seus leitores, mas a principal será a interatividade, aqui, a participação do leitor por meio de textos, fotos ou vídeos será sempres um diferencial.
Nós trabalhamos para que o Niterói Rede Notícia se transforme em pouco tempo, em um canal de participação cidadã, uma referência de seriedade profissional e credibilidade jornalística.